Doenças do quadril - Artrose de quadril - Ortopedista de Quadril

Artrose de quadril

Artrose de quadril é uma doença do quadril caracterizada pelo desgaste da cartilagem entre a cabeça do fêmur e acetábulo (cavidade que recebe a cabeça femoral na bacia), mais comum devido à idade. No entanto, pode ainda ser devido a algum evento do passado como infecção, fraturas e doenças da infância. Pode provocar dor junto à virilha se estendendo até o joelho, encurtamento do membro e dificuldade de movimentos com piora da qualidade de vida, levando o paciente a mancar (claudicar).

O diagnóstico da artrose de quadril se dá por meio de uma consulta bem feita e de radiografias. Apenas em alguns casos, a ressonância magnética se faz necessária.

Na artrose de quadril, o tratamento é conservador nos casos mais leves com analgésicos, fisioterapia e medicamentos condroprotetores. Nos casos mais avançados, a prótese é a melhor opção porque consegue melhorar a dor e os movimentos. É um procedimento seguro com alto índice de satisfação. O paciente retoma grande parte das atividades que foram abandonadas devido à doença. O paciente está liberado para caminhar, praticar pilates, andar de bicicleta, natação, hidroginástica e outras atividades físicas. Deve-se evitar apenas exercícios de alto impacto.

Bursite trocantérica

Bursite trocantérica é a principal queixa no consultório de um especialista em doenças do quadril. Trata-se de uma inflamação nos tecidos que envolvem o quadril (mais especificamente tendões e bursa). Geralmente causada pela relativa fraqueza e encurtamento da musculatura glútea. Não se trata se uma doença óssea.

A bursite trocantérica provoca dor lateral no quadril irradiando-se para a face lateral da coxa. Há piora dos sintomas ao se deitar sobre o lado afetado, subir escadas, sentar e levantar e ao caminhar. É mais comum nas mulheres por ter um quadril mais “largo” que o do homem.

O tratamento da bursite trocantérica geralmente é clínico (fisioterapia adequada, analgésicos e gelo). O tratamento cirúrgico é raro. É uma patologia curável com um tratamento adequado, porém a melhora é gradual e exige dedicação do paciente.

Doenças do quadril - Bursite trocantérica - Ortopedista de Quadril
Doenças do quadril - Fraturas de quadril - Ortopedista de Quadril

Fraturas do quadril

As fraturas do quadril, normalmente, são decorrentes de quedas (mais comum em idosos) ou de acidentes (como os de trânsito nos jovens). As fraturas são doenças do quadril que requerem cirurgia devem ser abordadas em caráter de urgência para restaurar a função (mover e caminhar sem dor) e para evitar trombose, embolia pulmonar, úlceras e infecções que arriscam comprometer a saúde geral.  A experiência do cirurgião e a escolha da técnica permitem que o fêmur consolide rápido e o mais próximo possível da anatomia original. A maioria dos pacientes voltam a andar com andador em 24-48 horas.

Radiografias bem feitas são suficientes para o diagnóstico das fraturas. Porém naqueles casos em que a fratura é pequena, sem desvio ou incompleta, pode ser necessário a realização de uma ressonância magnética, tomografia computadorizada ou cintilografia óssea.

O tratamento das fraturas de quadril é, normalmente, cirúrgico. A literatura médica demonstra que a cirurgia precoce tem melhores resultados. O tratamento conservador ocorre somente em casos específicos como nos pacientes muito graves que não tem condições anestésicas ou algumas fraturas do grande trocânter.

Impacto fêmoro-acetabular

Impacto fêmoro-acetabular, anteriormente, era uma doença do quadril não diagnosticada por desconhecimento. É causado por uma alteração na forma do acetábulo (encaixe do fêmur na bacia), na cabeça do fêmur ou em ambos. Com isto, aos movimentos, ocorre o impacto (batida) entre o fêmur e a bacia, com lesão de cartilagem e posterior artrose (desgaste articular). É mais freqüente em pacientes jovens praticantes de esportes.

O sintoma inicial é dor na região anterior da coxa e virilha, principalmente na flexão do quadril (como ao agachar, correr rapidamente ou sentar no vaso sanitário).

O tratamento do impacto fêmoro-acetabular pode ser conservador (clínico) ou cirúrgico. Sendo cirúrgico, o problema é mais frequentemente tratado por artroscopia do quadril. Esta técnica é minimamente invasiva, sendo feita através de pequenas incisões, sendo possível retirar tecidos danificados, fragmentos de tecidos e proeminências ósseas. Isto é feito com o auxílio de uma pequena câmera. Geralmente, os paciente evoluem com pouca dor no pós-operatório e conseguem retornar as suas atividades diárias precocemente.

Doenças do quadril - Impacto fêmoro-acetabular - Ortopedista de Quadril
Doenças do quadril - Osteonecrose da cabeça do fêmur - Ortopedista de Quadril

Osteonecrose da cabeça do fêmur

Também chamada de necrose avascular, necrose asséptica ou necrose isquêmica, a osteonecrose da cabeça do fêmur é uma doença do quadril mal compreendida pela medicina. Por algum motivo, há diminuição do fluxo sanguíneo na cabeça do fêmur (dificuldade de vascularização), há perda de células ósseas com diminuição da resistência da cabeça femoral. Isto leva a um colapso desta estrutura com perda de sua forma esférica e dor. É mais comum nos homens, sendo 50% dos casos bilateral.

A dor irradia pela coxa, piorando com os esforços físicos. Esta doença está relacionada, em alguns casos, ao uso abusivo de corticóide e bebida alcoólica. Doenças sanguíneas também podem causar osteonecrose (anemia falciforme). Porém, em 50% dos casos, nenhuma causa é detectada (necrose idiopática).

O tratamento é fonte de grande discussão no meio médico. Na fase inicial, antes da cabeça do fêmur achatar, tem resultados incertos. Nesta fase, pode ser tentada a descompressão da cabeça femoral mais a aplicação de células mesenquimais. Um outro tratamento, não invasivo, muito popular na Europa, é a aplicação de ondas de choque. O uso de medicamentos bifosfonatos também ajuda retardando a evolução da doença. Na fase final, depois do achatamento da cabeça do fêmur, se o paciente sente dor e dificuldade para andar, a prótese é a melhor opção.

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